segunda-feira, 26 de novembro de 2007

A plataforma de larsen

A plataforma de gelo Larsen é uma longa plataforma de gelo na parte noroeste do Mar de Weddell, que se estende ao longo da costa este da Península Antártica, desde o cabo Longing até à região a sul da ilha de Hearst. Baptizada em homenagem ao capitão Carl Anton Larsen que navegou ao longo da bordadura da plataforma até à latitude 68°10'S em Dezembro de 1893.

Mais detalhadamente, a plataforma de gelo Larsen é na realidade constituída por três plataformas que ocupam ou ocuparam, diferentes reentrâncias ao longo da costa. De norte para sul, estes três segmentos são designados, pelos cientistas que trabalham na região por Larsen A (a menor), Larsen B e Larsen C (a maior). A plataforma Larsen A desintegrou-se em Janeiro de 1995. A plataforma Larsen B desintegrou-se em Fevereiro de 2002. A plataforma Larsen C parece ser estável.

As desintegrações de duas das plataformas Larsen foram acontecimentos fora do comum. Tipicamente, as plataformas de gelo perdem massa devido à formação de icebergues e por derretimento nas suas superfícies superior e inferior. Os eventos de desintegração encontram-se relacionados com aquecimento do clima em curso na Península Antártica, cerca de 0.5 º C por década desde finais da década de 1940, como resultado do aquecimento global.[1]

In :
Wikipedia: A enciclopédia livre

Portugal na antárctida

INVESTIGADORES PORTUGUESES EM PROJECTOS POLARES



CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Adaptações de peixes do Antárctico ao stress e regulação osmótica
Centro de Ciências do Mar, Universidade do Algarve
. Adelino Canário
[ colaboração com o British Antarctic Survey, Reino Unido ]

Ecologia de Cefalópodes e o seu papel na cadeia trófica no Oceano Antárctico
Centro de Ciências do Mar, Universidade de Lisboa
British Antarctic Survey
. José C. Xavier (em especial destaque pois fez uma visita a nossa escola)

Ocupação de habitats de Pinípedes do Árctico: ambientes biológico e físico (Svalbard)
Norsk Polarinstitutt, Noruega
. Carla Freitas



CIÊNCIAS DA TERRA E DO ESPAÇO

Monitorização do permafrost e da camada activa nas ilhas Livingston e Deception, Ilhas Shetland do Sul, Antárctida
Centro de Estudos Geográficos, Universidade de Lisboa
. Gonçalo Teles Vieira
. Carla Mora
. Mário Neves
[colaboração com o Grupo de Física Ambiental, Universidade de Alcalá de Henares, Espanha]

Recolha de meteoritos na Antárctida
(Antarctic Search for Meteorites - ANSMET)
Instituto Geofísico, Universidade de Coimbra
. Vera Assis Fernandes
[ colaboração com a Case Western Research University, Cleveland, Ohio, E.U.A. ]


Vejam aqui o site.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Degelo nos pólos!


Degelo nos pólos já elevou nível do mar em 3,5 cm

Efeito foi causado por apenas uma década de derretimento de glaciares da Antártida e da Groenlândia, segundo análise de cientistas britânicos



Apenas o derretimento de glaciares da Antártida e da Gronelândia adicionou 3,5 centímetros ao nível dos oceanos em somente uma década. O dado vem de uma análise feita por cientistas britânicos, com base em 15 anos de registros, e publicada hoje no site da revista Science (http://www.sciencemag.org/).

Este é um dos três trabalhos científicos que o periódico traz em sua última edição sobre como a gelada dinâmica dos pólos tem sido afetada pelo efeito estufa. Eles fornecem novas informações para clarear este que é um dos pontos mais nebulosos das previsões, feitas por cientistas, para o mundo superaquecido no futuro.

Segundo Andrew Shepherd, da Universidade de Edimburgo, e Duncan Wingham, da University College London, a Antártida e a Groenlândia perdem 125 bilhões de toneladas de gelo por ano, o que representa cerca de 12% da elevação dos oceanos.

Os dois deixam clara sua preocupação desde o início do artigo na Science. O derretimento se intensificou nos últimos dez anos. Em ambos os casos, os gatilhos do processo - o aquecimento da superfície gelada, no caso da Antártida, e do oceano ao redor, no da Groenlândia - foram pressionados e só tendem a piorar com o agravamento das mudanças climáticas.

Como prova, os dois apresentam o caso de quatro grandes glaciares antárticos cujo degelo foi detectado mediante observações por satélite e que constituem uma ameaça para os níveis marítimos. Esses glaciares, localizados no leste e no oeste da Antártida, têm perdido massa em uníssono e provêm de bacias submarinas que fluem nos oceanos e são vulneráveis às mudanças de temperatura.

É um processo, dizem, que em breve será mais significativo do que o ganho de massa gelada, o que desequilibra o sistema que mantém boa parte da água retida nos dois pólos.

De acordo com Chris Rapley, do Serviço Antártico Britânico (BAS, na sigla em inglês), o trabalho reforça estimativas obtidas em anos anteriores que permaneciam sob o escrutínio dos climatologistas. Ao mesmo tempo que havia sido observado o derretimento acelerado em glaciares e em plataformas da Antártida, como a Larsen B, em outros pontos do continente a massa de gelo permanecia constante.

'A resposta futura da Gronelândia e da Baía de Amundsen, na Antártida Ocidental, são os fatores com menos certeza dentro da estimativa para o aumento do nível dos oceanos', afirma.

Outro estudo que sai na Science indica que o degelo no Ártico acelerou nas últimas décadas e pode causar uma sucessão de mudanças nas regiões temperadas do planeta.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Fauna da antártida


O krill é muito importante para a maior parte das teias alimentares, servindo de alimento para lulas, baleias, focas, como a foca-leopardo, pinguins e outras aves. As aves mais comuns são os pinguins, os albatrozes e os petréis, no entanto, somente 13 espécies fazem seus ninhos em terra firme, geralmente no litoral, e partem para regiões mais quentes no inverno. Enquanto todas as demais migram, duas espécies de pinguim permanecem e migram para o interior: o pinguim imperador, maior espécie, e o pinguim-de-adélia. Por volta de abril, machos e fêmeas dos pinguins imperadores migram cem quilômetros para o sul, as fêmeas voltam para o litoral para se alimentar, só voltando em julho e os machos se agrupam para se aquecerem.


Krill Antártico (Euphausia superba), base de muitas teias alimentares.A fauna dos mares em torno da Antártica é bastante rica. Em particular é composta por uma miríade de invertebrados como esponjas, anêmonas, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar anelídeos, crustáceos e moluscos e entre os mais abundantes estão o isópode Glyptonotus antarticus e o molusco Nacella concinna comum nas zonas costeiras. As condições ambientais afetam o crescimento e a reprodução desses animais: eles se tornam maiores e crescem mais lentamente, se reproduzindo de forma mais lenta em comparação com seus primos de regiões quentes.

A aprovação do Ato de Conservação da Antártica trouxe severas restrições ao continente. A introdução de plantas ou dos animais estrangeiros pode ser punida criminalmente, bem como a retirada de qualquer espécie nativa. O excesso de pesca do krill, de grande importância para o ecossistema local, fez com que a pesca fosse regulamentada e controlada. A Convenção para Conservação dos Recursos Vivos Marinhos Antárticos (CCAMLR, em inglês), um tratado que entrou em vigor em 1980, requer que regulamentos sobre o Oceano Antártico levem em conta os potenciais efeitos sobre todo o ecossistema Antártico. Apesar destes novos regulamentos, a pesca ilegal, particularmente da merluza-negra, continua sendo um sério problema. A pesca ilegal da merluza aumentou, para cerca de trinta e duas mil toneladas em 2000


Fonte: Wikipedia, enciclopédia livre